sexta-feira, 24 de junho de 2011

CURSO DE MONITORES LCD

O monitor de cristal líquido ou LCD vem se tornando cada vez mais popular nos últimos anos e aos poucos vai substituindo os modelos tradicionais de tubo de imagem (CRT) com muitas vantagens. Devido a este fato há necessidade de se conhecer melhor este aparelho, assim como as técnicas de manutenção do mesmo. Pensando assim resolvi elaborar este pequeno curso aqui no site onde ensinarei de forma simples como funcionam e como consertá-los. Por isto peço que me acompanhem por este curso.
Veja na figura abaixo o exemplo de um tipo de monitor LCD de 15 polegadas:



Os monitores LCD tem muitas vantagens em relação aos convencionais, tais como:

 - São mais finos e mais leves. Por isto ocupam menos espaço na mesa;

 - Não aquecem como os convencionais;

 - Consomem menos energia elétrica;

 - Não cansam a vista;

 - Toda a área útil da tela é ocupada;

 - Nunca fica com a imagem desfocada.

Mas eles apresentam algumas desvantagens em relação ao tradicional, tais como a possibilidade da tela LCD apresentar algum "pixel morto" que é um ponto branco ou preto em alguma região da tela ou ao fato do brilho e contraste ser inferior ao monitor convencional. Porém com as novas técnicas de fabricação das telas LCD já é possível elas competirem com os tubos em termos de brilho e contraste.

TELAS LCD DO TIPO TFT USADAS EM MONITORES E TELEVISORES

A tela LCD é o equivalente ao tubo de imagem dos monitores tradicionais. Ela é formada por várias camadas e abaixo de todas temos o difusor de luz, sendo este uma placa branca de plástico que distribui a luz de duas ou mais lâmpadas fluorescentes de catodo frio (CCFL) de maneira uniforme por trás da tela. Também dentro do módulo do display LCD encontraremos os CIs drivers dos pixels que formarão as imagens em tal display. Na figura abaixo temos a foto de um display retirado de um monitor mostrando em detalhes os terminais de uma das lâmpadas CCFL:





Importante: O display de LCD é um módulo só, portanto qualquer defeito que ele vier a apresentar, tais como manchas, pixel morto, vidro quebrado, CI ou lâmpada queimada, ele deve ser trocado inteiro, assim como acontecia com os tubos dos monitores convencionais quando estes enfraqueciam, queimavam o filamento ou entravam em curto.


COMO O CRISTAL LÍQUIDO CONTROLA A LUZ

Cristal líquido - É uma substância com características entre a dos sólidos e líquidos. No sólidos as moléculas são bem próximas e organizadas em estruturas. Já nos líquidos as moléculas são bem mais separadas e se movem em direções diferentes. No cristal líquido as moléculas são organizadas em estruturas, mas não tão próximas como nos sólidos. Veja abaixo:





Quando um feixe de luz passa pelas moléculas do cristal líquido, sua direção é alterada. Então basta colocar a placa de cristal líquido entre dois polarizadores, aplicar tensão entre eles e fazer a luz passar por um dos polarizadores, através do cristal líquido até chegar no outro polarizador.

Polarizador - Filtro de vidro formado por ranhuras que só deixa a luz passar numa direção. Os polarizadores são colocados nas extremidades do cristal líquido com as ranhuras a 90º um em relação ao outro. Entre eles vai uma fonte de tensão que pode ser ligada ou desligada. Veja a estrutura na figura abaixo:





Quando não há tensão aplicada entre os polarizadores, a iluminação atravessa o primeiro e as moléculas do cristal líquido torcem a luz em 90º de modo que ela consegue atravessar o segundo e se torna visível na frente do display. Assim o display fica claro. Quando há tensão aplicada entre os polarizadores, as moléculas se orientam de outra forma de modo a não alterar o sentido da luz  vinda do polarizador 1. Assim a luz não consegue sair pelo polarizador 2 e não pode ser vista na frente do display. Assim o display fica escuro. Controlando o nível de tensão aplicada entre os polarizadores é possível variar o nível de luz que atravessará o display.

A DIVISÃO DO DISPLAY LCD E OS TFTs
Pixel - É a menor parte que forma a imagem. Cada pixel é formado por 3 subpixels, um vermelho (R), outro verde (G) e outro azul (B). A tela de LCD é dividida em pixels e subpixels. Por exemplo: uma tela SVGA tem resolução de 800 colunas x 600 linhas. Daí ela é formada por 480.000 pixels. Como cada pixel tem 3 cores, então dá um total de 1.440.000 divisões nesta tela. Já uma tela XVGA tem resolução de 1024 x 768, possui 786.432 pixels e 2.359.296 divisões. Quanto maior a resolução da tela, mais divisões ela deve ter. Cada divisão (subpixel) da tela é controlada por um minúsculo transistor mosfet montado num vidro localizado atrás do bloco de cristal líquido. Cada transistor deste chama-se TFT.
TFT - "Thin Film Transistor" - Ou transistor de filme fino é um transistor montado num substrato de vidro. Conforme explicado, o monitor LCD possui milhões de transistores mosfets TFT num vidro localizado entre o polarizador 1 e o bloco de cristal líquido. Uma tela LCD de resolução 800 x 600 possui 1.440.000 transistores destes montados no vidro. Cada transistor é responsável por fazer o seu subpixel deixar passar a luz (aceso) ou bloquear (apagado). Veja abaixo a estrutura básica:

Cada transistor TFT é acionado pela linha de gate e pela linha de source através de pulsos digitais de nível "0" ou nível "1". Quando o gate e o source recebem nível 1 (tensão), o TFT conduz e deixa a luz passar pelo subpixel, este aparecendo verde, vermelho ou azul bem claro na frente da tela. Quando o gate ou o source recebem nível 0 (sem tensão), o TFT não conduz e o subpixel fica apagado. Para cada imagem formada no painel LCD, cada TFT recebe oito bits "0" e "1" de cada vez. Se todos os bits forem 1, aquele subpixel apresenta brilho ao máximo. Se todos os bits forem 0 aquele subpixel fica apagado. Se alguns bits forem 0 e outros forem 1, o subpixel se acende e apaga oito vezes bem rápido de modo que o nosso olho enxergará um brilho mais fraco.
Como cada subpixel (cor) recebe 8 bits de cada vez, ele pode apresentar 256 níveis de brilho. Como cada pixel tem três cores, multiplicando os 256 níveis de brilho para cada uma, resulta que este pixel pode reproduzir 256 (R) x 256 (G) x 256 (B) = 16.777.216 cores, ou seja, mais de 16 milhões de cores.
Os capacitores "storage" armazenam por alguns instantes a informação de brilho daquele subpixel.
As telas LCD usando transistores TFT são chamadas de matriz ativa e proporcionam maior vivacidade à imagem, sendo usadas por todos os monitores de computador e televisores LCD da atualidade

CONTROLE DOS TRANSISTORES TFT DO DISPLAY LCD



A ligação entre o display LCD e a placa do monitor é feita por um conector chamado LVDS (sinalização diferencial de baixa tensão). Assim os dados digitais são aplicados ao display por linhas de 0 ou 1,2 V proporcionando maior velocidade de transferência destes dados e sem ruídos. Ao passarem pelo conector LVDS, os dados vão para um CI controlador do display e deste para vários CIs LDI que fornecem os bits para acionamento dos transistores TFT. O CI controlador do display fica localizado numa placa ligada no substrato de vidro onde estão os TFTs. Já os CIs LDI ficam entre a placa e o substrato de vidro. Porém estes componentes não são substituídos quando queimam. A solução é a troca do display inteiro. Veja na figura baixo a localização dos CIs de acionamento dos transistores TFT do display:


Na placa do display também entra um +B de 3,3 ou 5 V para alimentar os CIs de controle e LDI.


ESTRUTURA DO DISPLAY LCD E DA ILUMINAÇÃO TRASEIRA ("BACKLIGHT")

Conforme explicado, o display LCD é um sanduíche de placas e substratos de vidro, assim como a estrutura da iluminação traseira ("backlight"). Veja abaixo:







Tela  LCD - É formada pelos seguintes componentes:
Polarizadores - Só deixam a luz passar numa direção;
Placa TFT - Substrato de vidro onde estão os transistores mosfets que controlam o brilho individual para cada subpixel;
Filtro de cor - Substrato de vidro que dá as cores RGB aos subpixels controlados pelos mosfets;
Cristal líquido - Modifica ou não a trajetória da luz que passa por ele dependendo da tensão aplicada entre os polarizadores pelos mosfets da placa TFT.

Backlight - É formada por:

Lâmpadas CCFL - Lâmpadas fluorescentes de catodo frio usadas para iluminar o display. O monitor pode ter duas ou mais destas;
Fonte inversora - Ou inverter fornece entre 300 e 1300 VAC para alimentar as lâmpadas. Controlando a tensão para a lâmpada, ajustamos o brilho do display;
Guia de luz - Direciona a luz para o display LCD;
Refletor - Refle a luz para o guia;
Difusor - Espalha a luz uniformemente pela unidade de backlight;
Prisma - Transfere a luz da unidade de backlight para o display LCD.

Placa de circuito impresso do display LCD - Contém o CI controlador do display e os CIs LDI para fornecerem os bits de acionamento para os TFT. A tela LCD, a unidade de backlight e a placa de circuito impresso formam um conjunto só e como já explicado, se der defeito em qualquer parte, o conjunto todo deve ser trocado.
 AS LÂMPADAS DE ILUMINAÇÃO DO DISPLAY LCD
Conforme explicado a iluminação é feita com lâmpadas fluorescentes de catodo frio (CCFL). Estas lâmpadas têm um tubo de vidro contendo gases inertes dentro (neon, argônio e mercúrio), dois terminais internos chamados catodos e uma camada de fósforo nas paredes internas do vidro. Aplicando uma alta tensão entre os catodos, o gás interno se ioniza e emite luz ultravioleta (UV). O UV excita o fósforo de dentro que produz então luz visível no tubo da lâmpada. Para maior durabilidade da lâmpada ela deve trabalhar com tensão alternada. Se for tensão contínua ela também acende, porém com o tempo os gases se acumulam nos cantos da lâmpada, escurecendo-os e produzindo uma luz desigual nestas regiões em relação ao restante. Veja o esquema destas lâmpadas CCFL alimentadas com tensão alternada e contínua:



As lâmpadas CCFL são alimentadas com tensão alternada de 300 a 1300 V. Tal tensão é obtida por uma fonte inverter. Esta fonte é formada por transformadores, transistores chaveadores e CI oscilador que trabalham em alta freqüência (entre 40 e 80 kHz). O inverter transforma então uma tensão contínua baixa entre 12 e 19 V numa alta tensão alternada para acender as lâmpadas. A fonte inverter é bem fácil de se encontrar no monitor. Basta seguir os cabos das lâmpadas (dois cabos para cada). A placa onde eles estão encaixados é a fonte inverter. Veja abaixo a localização da fonte inverter de um monitor LCD:





Na fonte inverter entra também um sinal de controle vindo da placa do monitor para controlar a tensão fornecida para as lâmpadas e desta forma ajustar o brilho da tela. Também entra um sinal de controle para desligar a lâmpada em caso de alguma falha no sistema como por exemplo a queima de uma das lâmpadas do display.


COMO O MATERIAL QUE TENHO FOI RETIRADO DA NET E EU NUNCA MARQUEI DE ONDE, NÃO TENHO COMO COLOCAR O LOCAL MAS OS QUE TENHO IREI COLOCAR ....






ERIVANILDO   





Carregador de baterias

Carregador de baterias

No trabalho com equipamentos de som de carro, pode ocorre a necessidade de se carregar uma bateria enfraquecida, que talvez seja a causa de um problema analisado. Nos casos da bateria de carro, a carga pode ser obtida fazendo-se circular uma corrente de certa intensidade no sentido contrário ao normal, por um tempo típico entre 4 e 48 horas.
S2 é uma chave de um pólo x 3 posições mas podemos fazer a comutação das velocidades por meio de Jaques e plugues, caso seja difícil encontrar este componente.
Na posição "A " teremos a carga mais rápida, em "B" a carga é média e em "C" é lenta.
As correntes são da ordem de 2,1 e 0,5 A aproximadamente.
Eu não cheguei a montar ainda, to achando meio fraquinho , mas quem quiser pode tentar como experiencia...abraços tony

Lista de material

  •        D1,D2-1n5402-diodos de silício
  •        T1-transformador com 12+12V com pelo menos 3A
  •        LED-vermelho comum
  •        R4- 4,7k x 1/2 W
  •        R3- 47R x 20 W
  •        R2- 22R x 20 W
  •        R1- 10R x 20 W
  •        F1-2A - fusível
  •        S2-chave de pólo x 3 posições-rotativas
  •        S1-interruptor simples
  •        C1- 1000uf x 50 V - capacitor eletrolítico


 Esquema:



Qual amplificador que casa com seu subwoofer

Vamos descrever aqui, algumas regras básicas para se escolher um amplificador que case com seu subwoofer.

1o - obedecer à impedância mínima especificada pelo amplificador
2o - casar a potência SUPORTADA pelo subwoofer com a FORNECIDA pelo amplificador


Se você tem um subwoofer de 4 Ohms que suporta 200W RMS, você precisa de:
- um amplificador que forneça 150 a 300W RMS a 4 Ohms, a impedância mínima pode ser 1, 2 ou 4 Ohms

se você tem um subwoofer de 2 Ohms que suporta 500W RMS, você precisa de:
- um amplificador que forneça 300 a 600W RMS a 2 Ohms, a impedância mínima pode ser 1 ou 2 Ohms

se você tem dois subwoofer de 4 Ohms que suporta 300W RMS, você precisa de:
- um amplificador que forneça 500 a 800W RMS a 2 Ohms (dois subwoofer em paralelo) , a impedância mínima pode ser 1 ou 2 Ohms

se você tem dois subwoofer com bobina dupla de 2 Ohms (cada bobina) e suporta 700W RMS total (350W cada bobina):
- um amplificador que forneça 1000 a 1600W RMS a 2 Ohms, a impedância mínima pode ser 1 ou 2 Ohms, mas ele tem que fornecer 1000 a 1600W a 2 Ohms

se você tem dois subwoofer com bobina dupla de 4 Ohms (cada bobina) e suporta 700W RMS total (350W cada bobina):
- um amplificador que forneça 1000 a 1600W RMS a 4 Ohms, a impedância mínima pode ser 1 ,2 ou 4 Ohms, mas ele tem que fornecer 1000 a 1600W a 4 Ohms

Veja o artigo ASSOCIAÇÃO DE SUBWOOFER para saber mais sobre associação de subwoofer.

Caso você ligue uma associação de subwoofer abaixo da impedância mínima aceita pelo amplificador, este esquentará até danificar alguma parte do circuito.

Se o amplificador fornecer potência muito acima do suportado pelo subwoofer, você corre o risco de derreter a bobina do falante, caso o nível de distorção seja elevada e tocada por longo tempo. Mas se o amplificador fornecer pouca potência, você estará sub-utilizando seu subwoofer, você gastou dinheiro e ele não tocará muito bem, pois o amplificador não tem força pra movimentar o conjunto de bobina e cone do subwoofer.

Seria como um carro 1.0 na ultrapassagem, ele não tem forças para fazê-lo satisfatoriamente. Mas com um carro 2.0, a ultrapassagem é tranqüila. Com isso acabamos de explicar um pouco de como ter dinâmica na reprodução da música.

Os critérios adotados aqui são para a maioria dos usuários que são leigos no ajuste da sensibilidade do amplificador. Para aqueles que possuem equipamento para verificar distorção originada pela má regulagem da sensibilidade do amplificador, podemos escolher um amplificador com até 4x mais potência que a suportada pelo subwoofer. Mas a explicação deste fato merece outro artigo.

Em que consiste a ligação Bridge?


  • - Consiste em ligar o positivo do Subwoofer na saída positiva do canal esquerdo e o negativo do Subwoofer na saída negativa do canal direito, ou vice-versa.
  • - Essa ligação não é aceita em módulos do tipo Booster
  • - Em alguns amplificadores é necessário mover chaves e configurar crossovers. Verifique sempre seu manual.
  • - Assim você tem uma saída mono com cerca de 3 vezes mais potência do que numa ligação comum em stéreo.
  • - A maioria dos amplificadores aceita uma mínima impedância de 4 Ohms nesta ligação, mas em alguns amplificadores, chamados de alta corrente, podemos ligar uma associação de SubWoofer com 0,5 Ohms podendo chegar a até 10 vezes mais de potência fornecida pelo amplificador comparando com uma ligação comum em 4 Ohms (caso do Áudio Art 100HC).
  • - Em alguns amplificadores como o 4.6x da Rockford Fosgate é necessário inverter a polaridade do Subwoofer em relação à polaridade de saída do amplificador caso esteja utilizando crossovers passa - alta para os falantes da frente e passa-baixa para o Subwoofer.
  • - Verifique sempre o manual do amplificador para se certificar se ele aceita este tipo de ligação e como fazer a correta ligação em modo Bridge.
  • - Geralmente os amplificadores MOS-FET trabalham com tensões de -28 Volts a 0 volts e 0 a +28 Volts na ligação estério (2 canais) e na ligação Bridge (1 canal) a tensão varia de -28 a +28 Volts.


Associação de subwoofer

Impedância X Resistência

A resistência é a dificuldade que uma corrente elétrica contínua tem ao passar por um componente e a Impedância é a resistência à corrente variável em freqüência portanto a impedância varia com a freqüência também.

Associação de subwoofer Bobina simples.

Podemos associar dois subwoofer em paralelo ou em série.

Associação em série.

Consiste em ligar um terminal de um sub no polo oposto do outro, isto é, o polo positivo (vermelho) de um, no polo negativo (preto) do outro (ou vice-versa), a fim de termos um polo positivo e outro negativo sobrando como mostra a figura abaixo:


(ligação série de 2 subwoofer)

Se você ligar polo positivo com polo positivo e utilizar os pólos negativos (ou vice-versa), os cones de cada subwoofer se deslocarão em sentidos opostos causando o cancelamento de ondas sonoras, pois um força o ar para frente enquanto que o outro força o ar para trás resultando em deslocamento zero (supondo os subwoofer virados para um mesmo lado).


                                        (cancelamento sonoro por deslocamento oposto)


A impedância equivalente medida nos 2 terminais, será a soma das impedâncias. A regra de soma vale para mais de 2 subwoofer ligados em série.


(ligação de subwoofer em série)

Associação em paralelo.

Consiste em ligar polo positivo (vermelho) no polo positivo (vermelho) de outro subwoofer e o polo negativo (preto) do primeiro no polo negativo do segundo como mostra a figura abaixo:



(ligação em paralelo de 2 subwoofer)


Supondo que os dois subwoofer possuam a mesma impedância, o equivalente do conjunto será a metade da impedância dos subwoofer. No nosso exemplo, os 2 subwoofer são de 4 Ohms e a impedância equivalente é de 2 Ohms.
Mas a regra geral para mais de um subwoofer é:
R = (R1*R2)/(R1+R2)

ou para mais subwoofer:
R = (R1*R2*R3*R4*...)/(R1+R2+R3+R4+...)
 
Associação de subwoofer bobina dupla
Observando um subwoofer de bobina dupla, notamos que ele possui 4 terminais (2 positivos(vermelho) e 2 negativos(preto)), internamente ele é composto por 2 bobinas independentes montadas em um suporte em comum. Podemos aproximar o subwoofer B.D. (bobina dupla) a 2 resistores.
Portanto podemos ligar um subwoofer B.D. em paralelo ou em série com ele mesmo ou em conjunto com outro subwoofer B.D. sempre levando em conta a polaridade.
Ligando as bobinas de um subwoofer B.D. em série.
Liga-se polo positivo no polo negativo da outra bobina, sobrando o polo negativo da primeira bobina e o polo positivo da segunda bobina:


(ligação série de um subwoofer bobina dupla)

O resultado é um subwoofer com impedância igual a soma das impedâncias das bobinas e potência total igual à soma das potências suportadas por cada bobina.
Se você ligar polo positivo de uma bobina com polo negativo da outra bobina e também o polo negativo de um com o polo positivo do outro (como na figura abaixo), as bobinas se deslocarão em sentidos opostos causando o descolamento das mesmas sobre o suporte cilíndrico, travando o cone do subwoofer por dano, possivelmente por descolamento do fio da bobina.

(deslocamento contra por ligação errada)

Ligando as bobinas de um subwoofer B.D. em paralelo.
Basta ligar polo positivo de uma bobina com o polo positivo da outra bobina e polo negativo de uma bobina com o polo negativo da outra bobina, o resultado é um sub com impedância equivalente à metade da impedância de uma das bobinas (quando iguais) e potência equivalente ao dobro da potência suportada por cada bobina.

(ligação em paralelo de um subwoofer bobina dupla)

A ligação de um polo positivo no polo negativo e polo negativo no polo positivo da outra bobina também causarão o deslocamento inverso das bobinas no interior do sub, danificando-o.
Para utilização com outros subwoofer podemos simplificar os cálculos agrupando em conjuntos pequenos e calculando aos poucos.
Ex: Temos 2 subwoofer B.D. cada uma com 2 bobinas de 4 Ohms e quero ligá-los em um amplificador de 2 canais bridge com impedância mínima de 4 Ohms
1a opção:
(4 + 4)//(4 + 4) = (8)//(8) = 4 Ohms
ligando em série as bobinas de um sub, fazendo o mesmo com outro sub e colocando em paralelo os dois subwoofers
2a opção:
(4//4) + (4//4) = (2) + (2) = 4 Ohms
ligando em paralelo as bobinas de um subwoofer, fazendo o mesmo com o outro sub e ligando em serie os dois subwoofers.
"//" indica a ligação em paralelo.
O resultado é igual para ambos os casos:
Impedância final de 4 Ohms e potência igual a soma das potências.



quinta-feira, 23 de junho de 2011

CONSTRUINDO UMA INTERFACE INFRAVERMELHO PARA COMPUTADORES

CONSTRUINDO UMA INTERFACE INFRAVERMELHO PARA COMPUTADORES


Aqui estão descritos os procedimentos para a construção de uma interface infravermelho (IrDA). Antes de tudo, é necessário checar em seu micro se ele possui o barramento SIR (Serial IR).



Atenção: esse barramento pode receber outros nomes, dependendo do fabricante da sua placa-mãe. CIRCOM também é um nome bastante comum. Os procedimentos aqui descritos foram executados com êxito no Windows XP. NÃO foram testados em outras versões, mas teoricamente, também deverão funcionar.
Para fazer essa verificação, consulte o manual da sua placa-mãe ou procure-o no SETUP da sua BIOS. Ele deve estar habilitado e devidamente configurado (endereço e IRQ), a fim de não entrar em conflito com outros dispositivos existentes na sua máquina. Recorra ao manual novamente para informar-se de como fazer isso corretamente.



Feito isso, agora você deve proceder com a construção da interface. Os componentes poderão ser encontrados com facilidade em qualquer loja de componentes eletrônicos e você gastará pouco mais de R$ 7,00 com eles (peças 3,50 + caixinha e fios etc...).A construção requer conhecimentos básicos de eletrônica. Portanto, recorra a algum conhecido seu para auxiliá-lo, caso necessite.



 O LED infravermelho emissor e o foto-diodo receptor devem ser montados alinhados lado-a-lado, A lista de componentes, esquema de montagem e demais dicas estão na figura abaixo. 




Após sua montagem, conecte corretamente o circuito ao barramento SIR da sua placa mãe, prestando atenção para não inverter nenhum fio. Veja mais abaixo como fazer a interface funcionar corretamente no Windows. Você poderá usá-la para sincronizar seu PALM, seu celular e conectar ao micro qualquer dispositivo compatível com IrDA.