quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Placa de Diagnóstico Pc Analyzer Conserto reparo de computador motherboard - Tabela de Códigos de Erros POST 00 DD


00
AMI: O hardware está ok.Envia sinal para carregar o sistema operacional através da INT 19h(interrupção que, após a execução do POST,é usada pela BIOS para entregar o controle do sistema para a carga do sistema operacional).
AST: Reservado;emite beep e trava Chips & Tech: Erro no registrador POS na CPU
Compaq General: Inicializa os flags (sinais do registrador da CPU):MSW,IDTLIN
Compaq Video: Entra na ROM (memoria de leitura) da placa de vídeo, ou no chipset de vídeo, quando a placa de vídeo é onboard IBM: CPU testada com o caractere FFAA0055 Mr. Version 3.4x: Inicialização a partir do botão liga/desliga (fria).
Zenith: Inicia teste de congelamento (ativação forçada de sinais do processador)

01
AMI: Vai começar o teste do registrador da CPU. NMI vai ser desabilitada.
Award e Phoenix: Mesma função. AWARD Elite: Testes do processador. AWARD Version 6.0: Expande os códigos do grupo X localizados na memória RAM física. Testa a memória RAM. ALR: Teste dos registradores da CPU iniciados AMI Ez-Flex: NMI desabilitada. Inicia os testes dos registradores da CPU. Mr. Version 3.4x: Inicializa controladora de teclado, Desabilita o cache da CPU, Inicializa o chipset onboard de Entrada/Saída, Testa o tamanho da memória RAM. Mylex: Testa a CPU. Ncr, Zenith, Olivetti: Testa a CPU e registradores da CPU

02
Award: Segundo teste de processador. Leitura/escrita/verificação de todos os registradores da CPU (exceto SS, SP e BP), com os caracteres FF&00. determina o estado dos jumpers do fabricante. AST,Chips&Tech: Falha nos testes dos registradores da CPU. ALR: Erro de leitura e escrita no RTC (real time clock).
AMI Plus: Power-good da fonte inicia máquina. Inicia o segundo teste da CPU 286.
AMI Color, AMI Ez-Flex: Atraso forçado no sinal de power-on.
Chips & Tech: Falha no teste dos registradores da CPU. Compaq General: Controladora de teclado 8042 recebe comando de leitura Compaq Video: Executando testes de sincronismo vertical
Dell: [beep]=1-1-3 Erro noTeste de leitura/escrita da CMOS
Faraday: Falha no teste de BIOS ROM.
Phoenix: [beep]=1-1-1-3 Verifica operação em modo real. Testa os flags dos registradores.[beep]=1-1-3 Teste de leitura/escrita da CMOS em progresso, ou falhou.

03
AMI: Verifica reset/power on via software. Indica que o checksum da BIOS está ok.
AST: Testa o reset da controladora de teclado (chip 8042).
Award: Inicializa os circuitos controladores. Desabilita os sinais NMI,PIE,AIE,UIESQWV; desabilita vídeo, verificação de paridade.Reseta coprocessador.Limpa todas as flags dos registradores.Inicializa controladora de interrupção 0 e 1.Verifica o checksum da BIOS.Inicializa a controladora de teclado.
Chips&Tech: O checksum da BIOS está errado.
Dell&Phoenix: [beep]1-1-4 verificação do checksum da BIOS em progresso ou falhou.

04
AMI: Lendo o bit SYS do teclado, para verificar o reset/power on via software.Teste do teclado com e sem mouse ok.Inicialização dos controladores de hardware 8259 ok.
AST: Identificação e teste do teclado.
Award: Testa o circuito de refresh(este circuito fica na placa-mãe)dos módulos de memória RAM.Testa o I/O da memória CMOS e verifica se a alimentação da bateria está disponível.Reseta a controladora de teclado.
Chips&Tech: Controladora DMA falhou no teste.
Dell&Phoenix: Verifica o tipo da CPU.[beep]=1-1-2-1 Teste dos registradores da CPU.teste do temporizador programável falhou.

05
AMI: Habilita memória ROM.Finalizou o teste do chipset.
AST: Lê a porta de entrada da controladora de teclado.
Award: Habilita interface do teclado.Reseta a imagem no monitor, inicializa os chips controladores,reseta coprocessador.
Chips&Tech: Temporizador do sistema está ruim.
Dell&Phoenix: [beep]=1-2-2 Inicialização do chip DMA falhou ou está em progresso.

06
AMI: Memória ROM habilitada.Verificando o checksum da BIOS.Inicialização do teste do temporizador do sistema. Vídeo desabilitado.
AST: Inicialização do chipset.
Award: Teste do circuito de refresh das memórias RAM.Inicialização das controladoras.
Chips&Tech: Erro nos primeiros 64KB de memória.
Dell&Phoenix: Inicialização do hardware.[beep]=1-1-2-3 Teste de leitura/escrita da página de registradores do DMA em progresso ou falhou.

07
AMI: Passou no teste de checksum.Inicialização do canal 2 do CI 8253 (contador/temporizador programável).Teste do 8253 ok.
Award: Verifica a funcionalidade de leitura/escrita da CMOS.Verifica o status da bateria.Incializa o chipset.Testa presença de memória.Verifica configuração das rotinas básicas do chipset.Testa os primeiros 64KB de memória.Habilita a checagem de paridade nos primeiros 256KB.Testa leitura/escrita dos registradores da CPU.
Chips&Tech: Os primeiros 64KB de memória estão com defeito.

08
AMI: Teste de desligamento da CMOS ok.Teste do funcionamento da CMOS ok.Verificação do comando BAT.Teste de contagem do canal 2 contador/temporizador programável ok.
Award: Configura memória baixa.Inicialização do chipset.Teste de presença de memória.Zera os 64KB iniciais e testa.Configura a tabela de vetores de interrupção nos 1KB iniciais.Testa os 256KB iniciais.Inicializa os primeiros 120 vetores de interrupção com o sinal SPURIOUS_INT_HDLR e inicia a INT 00h-1Fh de acordo com o INT_tbl.Inicia o temporizador da CMOS.
Chips&Tech: Controlador de interrupção 8259 apresentou falha.
Dell&Phoenix: Inicia os registradores do chipset com os valores do POST.[beep]=1-3-1 refresh da memória RAM em progresso ou com erro.

09
AMI: CMOS checksum e diagnóstico de escrita feitos.Inicia dados da CMOS.Testes de contagem e de inicialização do canal 1 do contador/temporizador ok.  
AST: Verifica o checksum da BIOS.Verifica o cache externo.
Award: Programa a configuração dos registradores de CPU´s Cyrix.Inicialização do cachê.Inicialização da CPU Cyrix.Testa checksum da CMOS.Testa parâmetros de armazenamento no chipset da placa-mãe.Exibe a mensagem de erro do teste de memória na tela, se detectar erro.Verifica o checksum da BIOS.
Chips&Tech: Interrupção não esperada acontecendo.
Dell&Phoenix: [beep]=1-1-3-2 64KB iniciais sendo testados.

0A
AMI: Inicialização da CMOS ok(se existir).Emitido código de byte de comando do teclado.Inicialização do canal 0 do temporizador feita.Teste de contagem do CH-0 ok.
Award: Inicia os primeiros 32 vetores de interrupção.Inicia INTs de 33 até 120.Inicia o gerenciamento de energia.Configura a tabela de vetor de interrupção nos 1KB iniciais.Inicia os 120 vetores de interrupção.Inicia o teclado.Detecta o tipo de controladora de teclado(opcional 8242 ou 8248-intel).Configura o estado do NUMLOCK.Reseta e testa a controladora de teclado.Configura o buffer de teclado.Emiti um beep se tudo estiver ok, ou nenhum, ou vários em caso de algum travamento nesses testes. Inicializa a controladora de vídeo.
Chips&Tech: Problemas na interrupção do temporizador.
Dell&Phoenix: Inicializa os registradores da CPU[beep]=1-1-3-3 Executa o teste de checksum da BIOS.Erro nos chips dos 64KB iniciais, ou erro na linha de dados multi-bit.

0B
AMI: Inicialização do status dos registradores da CMOS feito.Comando de escrita da controladora do teclado feito.Inicia a emissão de comandos de bloqueio/desbloqueio para Pin 23-24.Inicia refresh.Status da paridade zerado.  
Award: Verifica se a hora do RTC é válida.DETECTA BATERIA RUIM.Lê os dados da CMOS através da máscara da BIOS.Executa as inicializações de periféricos PnP.Atribui I/O e área de memória para dispositivos PCI.Testa:CMOS checksum,parâmetros estendidos do chipset,se não for “reinicialização” do micro, exibe resultado dos testes de checksum da CMOS e pede para apertar determinada tecla.Lê a localização 14b da CMOS para identificar o tipo de vídeo em uso.Detecta e inicializa a placa de vídeo.Teste do canal 0 do temporizador 8254.
Chips&Tech: CPU em modo-protegido.  
Dell&Phoenix: Habilita CPU.Verifica os jumpers relativos a CPU.[beep]=1-3-4 Erro lógico nos 64KB iniciais.

0C
AMI: Controladora de teclado livre.Emite comando BAT para a controladora de teclado.Testa nos PIN 3-24 da controladora de teclado se está bloqueado ou desbloqueado o teclado(micros antigos que tinham chave para travar teclado no gabinete).Inicia o temporizador do sistema.Refresh e temporizador do sistema ok.  
Award: Inicializa a área de dados da BIOS(40:00-40:FF).Inicializa o teclado.Detecta o tipo de controladora de teclado.Configura o status da tecla NUMLOCK.Testa a controladora de teclado.Configura o buffer de teclado.Habilita o teclado e as interrupções do teclado para uso normal.Emite beep ou trava caso haja erro nos testes.Testa o canal 1 do temporizador 8254.
Chips&Tech:  Falha nos registradores do DMA.
Dell&Phoenix: testa os registradores do DMA.Inicializa o cache para os valores iniciais do POST.[beep]=1-4-1 Linha de endereço dos 64KB iniciais com erro.

0D
AMI: Emitido comando BAT para o teclado.Verifica o comando enviado.Testa o registrador de desligamento da CMOS.Refresh do sistema de memórias ok.
AST: [beeps]=13 curtos falha no registrador do temporizador 8254.
Award: Executa algusn dos valores do chipset.mede a velocidade do processador e exibe.Inicialização do slot de vídeo.Inicialização da placa de vídeo.Detecta o clock da CPU.Lê a área 14b da CMOS para detectar o tipo de vídeo em uso.Inicialização de periféricos OEM do chipset da placa-mãe.Inicia o controlador de cache, quando o cache é separado do chipset.Testa o canal 2 do temporizador 8254.
Chips&Tech: [beeps]=14 curtos falha no sistema de refresh das memórias.
Dell&Phoenix: [beep]=1-4-2 Paridade dos 64KB iniciais em teste ou com falha


Como ocorre a inicialização do micro passo-a-passo:

Como ocorre o processo de BOOT no hardware da máquina:

Conhecer a dinâmica do boot em um computador auxilia muito a detectar defeitos no micro, principalmente ao se basear nas mensagens de erro que são produzidas pela BIOS. Claro que neste caso, estamos falando de um micro com defeito, mas com sinal de vídeo.

O termo “boot” serve para designar o método pelo qual o PC se torna operacional. Ao ligar o computador, ou pressionar o reset, o PC carrega um grande sistema operacional, após primeiramente carregar um programa pequeno que carrega o sistema operacional na memória do micro. A sucessão de eventos se inicia com a energia alimentando a placa-mãe e finaliza em um completo sistema com programas carregados e rodando. Cada evento, dentro do processo de hardware, é iniciado com a finalização do evento anterior, e sua finalização, significa o início do próximo numa cadeia de processos.

A primeira parte da seqüência de inicialização é independente do sistema operacional, o que significa que esses passos são os mesmos para qualquer PC, independente do sistema operacional que ele use: Linux, Windows, etc...

A segunda parte, já é dependente do sistema operacional instalado na máquina, o que significa que esses passos posteriores vão variar de computador para computador.

Seqüência de eventos:

1) O computador é ligado

2) A fonte ATX executa um auto-teste nas tensões de alimentação. Quando todas as voltagens e níveis de corrente estão aceitáveis, a fonte indica que a energia de alimentação aos periféricos está ok e emite o sinal power_good para a placa-mãe. O tempo entre o botão de liga/desliga ser pressionado até a liberação do sinal power-good é normalmente entre 0.1 e 0.5 segundos.

3) O microprocessador começa a executar o código da ROM BIOS, iniciando no endereço de memória FFFF:0000. Como este endereço é localizado nos últimos 16bytes de espaço disponível na ROM, há uma instrução JMP (jump-salto) para o endereço inicial da ROM.

4) A ROM BIOS executa testes em todo o hardware para verificar a funcionalidade do sistema de hardware como um conjunto. Qualquer falha encontrada será indicada por beeps, porque o sistema de vídeo ainda não foi inicializado. Se a BIOS for plug and play (PnP), os passos a seguir, serão executados.
5) A BIOS PnP verifica a memória RAM em relação aos endereçamentos das portas de entrada/saída, IRQ´s (interrupt request lines – linhas de requisição de interrupção utilizada pelos programas, posteriormente, para requerer espaço de carga na memória RAM, DMA (direct memory Access – acesso direto á memória), e todos os seus canais, e diversas outras configurações necessárias para inicializar dispositivos plug and play no computador.
6) Todos os dispositivos Plug and Play encontrados pela BIOS são desabilitados, para evitar potenciais conflitos.
7) É criado um mapa de recursos de hardware usados e não usados.
8) Os dispositivos de hardware plug and play são configurados e reabilitados um por vez.
9) A BIOS executa uma verificação no endereço destinado a vídeo ROM´s, em busca de programas de ROM BIOS, que podem estar contidos tanto em uma ROM BIOS de vídeo de uma placa de vídeo onboard, como em uma placa de vídeo plugada em qualquer slot na placa mãe. Encontrando uma vídeo ROM BIOS, a mesma é testada através de um procedimento de checksum (este procedimento verifica a integridade de cada área de endereçamento da memória ROM). Se a video BIOS passar no teste de checksum, a ROM será executada, e vai inicializar a controladora de vídeo, então um cursos aparece na tela. Se o teste de checksum falhar, a seguinte mensagem aparecerá:
“C000 ROM Error”

10) Se a BIOS não encontrar nenhum vídeo ROM de placas off-board, então usará os drivers da vídeo ROM da placa mãe, para inicializar o hardware do monitor de vídeo, e o cursor vai aparecer na tela.
11) A ROM BIOS da placa mãe verifica os endereçamentos de memória C800:0000DF80:0000 incrementando 2KB, para buscar outros tipos de ROM BIOS, que possam estar em qualquer outra placa controladora (como por exemplo, placas SCSI, placas recovery cards). Se alguma for encontrada, ela é testada, e o programa existente nela é executado. Estas ROMs provenientes de outras placas podem alterar as rotinas existentes na ROM principal, e estabelecer novas rotinas.
12) Falha no teste de qualquer uma dessas ROMs de placas controladoras ou adaptadoras, vão ocasionar a seguinte mensagem:
“XXXX ROM Error”, onde XXXX indica o endereço do segmento da ROM defeituosa.

13) A ROM BIOS analisa o valor da palavra no endereçamento de memória 00000472 para saber se a inicialização do computador é proveniente de boot a frio (quando você liga o computador no botão liga/desliga) ou boot quente (quando o micro já estava ligado, e por algum motivo você reinicializa o micro). Uma palavra com valor 1234h neste endereçamento é um flag indicador de boot quente, o que faz com que a BIOS pule a parte de teste da memória RAM do POST. Qualquer outro valor neste endereçamento indica boot a frio, então a BIOS executa o procedimento completo do POST.
14) Qualquer erro encontrado durante a execução do POST, será reportado através de uma combinação de beeps audíveis e exibição de mensagens de erro. A finalização dos testes com sucesso será indicada através de um beep único.
15) A ROM BIOS procura por informação de boot no cilindro 0, cabeça 0, setor 1 (o primeiro setor) no dispositivo de boot padrão. Atualmente, as BIOS, por padrão, permitem que o usuário habilite o dispositivo de boot padrão, e outros, além do padrão. Após a busca pelo dispositivo padrão, caso não encontre informação de boot no padrão, a BIOS vai procurar esta informação em outros dispositivos que estejam configurados. O setor de boot é carregado na memória no endereço em 0000:7C00 e é testado.
Se houver disco em um dos drives, mas o setor não puder ser lido, ou caso não haja nenhum disco presente, a BIOS segue, com o procedimento do passo 18.

16) Se o boot estiver ocorrendo através de um disquete, e o primeiro byte da informação de boot do volume for menor que 06h, ou se o primeiro byte for maior ou igual a 06h e as primeiras nove palavras contiverem os mesmos caracteres de dados, uma mensagem de erro aparece e o sistema para:
“602-Diskette Boot Record Record Error”

17) Se a informação de boot do volume (VBR, volume boot Record) não puder encontrar ou carregar os arquivos do sistema, ou se um foi encontrado um problema ao carregá-los, uma das mensagens a seguir, aparecerá:
- Non-system disk or disk error
Replace and strike any key when ready

- Non-system disk or disk error
Replace and press any key when ready

- Invalid system disk
Replace the disk, and then press any key

Placa de Diagnóstico Pc Analyzer Conserto reparo de computador motherboard 2

BIOS: hardware e software
É difícil para quem está começando em manutenção, entender as diferenças entre hardware e software, no sistema geral de um PC. Isto porque ambos estão entrelaçados do desenvolvimento do sistema, construção e operação.
Entender essas diferenças é essencial para compreender o papel da BIOS no sistema como um todo, e mais ainda para saber usar adequadamente a Pc Analyzer como ferramenta auxiliar no processo de manutenção de micros e notebooks.

BIOS é o acrônimo que significa Basic Input/Output System (sistema básico de entrada e saída), e é um programa de baixo nível, que controla o sistema de hardware e age como interface entre o sistema operacional e todo o hardware do computador. Muitas pessoas confundem BIOS com drivers de dispositivos, ou simplesmente drivers.
Até é, porém, a BIOS significando todos os drivers, e essencialmente a conexão entre hardware e software em um sistema de computação.

Quando o computador do tipo PC foi lançado, o software da BIOS continha todos os drivers para todo o sistema gravado em um chip não-volátil (ou seja, que quando você desliga a alimentação, energia, não perde os dados), chamado ROM (read only memory). Os drivers eram pré-carregados na memória durante o boot, e ficavam acessíveis ao PC a qualquer momento que o micro fosse ligado.

Este chip ROM também continha o POST (power on self test) e um programa de carga. Este programa de carga foi projetado para iniciar a carga de um sistema operacional através da verificação e carga do setor de boot de um disquete, e, se não houvesse um presente, do disco rígido. Depois que o S.O. era carregado, podia chamar, através de rotinas de programação de baixo nível, os drivers para interagir com o hardware do sistema.

ROM Hardware

ROM (read only memory) é um tipo de memória que pode permanentemente, ou semi-permanentemente reter dados. É chamado de read-only (apenas leitura), porque é complexo o procedimento para gravar dados neste chip.

É chamado de não volátil, porque mantém os dados gravados, mesmo quando o computador é desligado. Por este motivo, é o circuito integrado, ou chip, adequado para conter as instruções de inicialização do computador, ou seja, o software que inicializa todo o sistema, que nada mais é que o BIOS.

Portanto, concluímos que BIOS é o programa que inicializa o computador, as instruções iniciais de inicialização de todo o hardware do computador, e ROM (ou EPROM, FlashEPROM, EEPROM, que são as variações atuais da ROM que contém o BIOS) é o hardware, a parte física, o circuito integrado, chip, que contém este programa.

Tipos de chip ROM

Há quatro tipos principais de chips ROM que vêm sendo usados em micros do tipo PC:

- ROM: read only memory (memória somente de leitura)

- PROM: Programmable ROM (ROM programável)

- EPROM: erasable PROM (PROM apagável)

- EEPROM: Electrically erasable PROM ou flash ROM (PROM apagável eletricamente)

Veja na tabela abaixo, as informações que identificam os principais modelos de EEPROM usadas em computadores PC:

ROM Chip Part Numbers
ROM Type Part Number
ROM Não é mais usada
PROM 27xxxx
EPROM[*] 27xxxx
EEPROM/Flash 28xxxx or 29xxxx
xxxx = indicam normalmente a capacidade in K-bits ou M-bits


Motherboard BIOS

Todas as placas-mãe possuem um chip especial, que contém um programa chamado de ROM BIOS. Este chip contém programas de inicialização e drivers usados para fazer o sistema rodar e agem como uma interface do hardware no sistema. Quando o computador é ligado, o POST existente na BIOS executa testes nos componentes do sistema. Adicionalmente, é possível rodar um programa de configuração para guardar os dados de configuração do sistema na memória CMOS (complementary metal-oxide semi-conductor), que é alimentada por uma bateria existente na placa mãe (3.6V).

Esta memória RAM CMOS é também chamada de NVRAM (non-volatile RAM; RAM não volátil, porque após desligar o micro, ela não perde os dados, pois a bateria da placa mãe, mantém a alimentação do chip).

A BIOS é uma coletânea de programas embutidos em um ou mais chips, dependendo do projeto do computador.
Esta coletânea de programas são as primeiras atividades carregadas no sistema, quando o computador é ligado, até mesmo antes do sistema operacional (veja “inicialização do micro”). Colocando de maneira simples, a BIOS na maioria dos PC´s tem quatro funções principais:

- POST: Quando a IBM começou a entregar o PC original em 1981, este incluía recursos de segurança que jamais haviam sido encontrados em um computador pessoal. Estes recursos eram o POST (power on self test) e a memória verificada por paridade. Embora atualmente teste de paridade de memória ou até mesmo o ECC (error correcting code – código de correção de erros) não sejam mais usados na maioria dos chipsets atuais, cada micro PC ainda executa o POST quando é ligado.

POST é uma série de programas de rotinas gravados na ROM-BIOS (ROM, para lembrar a parte de hardware deste sistema, e BIOS, para lembrar que é a parte de software deste sistema de inicialização) que executa testes em todo o sistema de hardware principal durante a inicialização do micro.

- SETUP: A configuração do sistema que é feita pelo programa de SETUP é normalmente, um programa baseado em menus de configuração de diversos itens do sistema de hardware, e é ativado através de uma tecla (F1, F10, ou outra, dependendo do fabricante do micro), durante o POST.
O SETUP habilita a configuração da placa-mãe e dos chipsets, em dados como: data, hora, senha, drives, preferência de dispositivo de boot, seqüência de boot, gerenciamento de energia, e outros.

- BOOTSTRAP LOADER: É a rotina que lê o primeiro setor físico de vários dispositivos de disco (HD´s, CD´s, DVD´s, disquete, etc...) em busca de um MBR (master boot record – informação mestre de boot).
Sendo encontrado, este é testado por validação, e o código é executado, inicializando o sistema operacional.


- BIOS: Refere-se a uma coletânea de drivers usados para agir como interface entre o sistema operacional e o hardware quando o sistema é inicializado e começa a rodar.
Detalhe: quando o Windows está rodando em modo de segurança, ou quando está sendo executado o DOS mode, quase que somente os drivers de dispositivos da BIOS é que estão carregados, pois nada é carregado de nenhum disco rígido, ou CD, ou DVD.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Placa de Diagnóstico Pc Analyzer Conserto reparo de computador motherboard

Essa é minha nova ferramenta, muito util por sinal. Eu recomendo para auxilio de técnicos em manutenção.



Definição dos sinais PCI:


CLK: Sinal CLOCK da placa mãe. Deve estar aceso, quando a alimentação for ligada á placa mãe, mesmo que não haja um processador instalado.


FRAME: Também conhecido como PCI BUS FRAME. Deve estar apagado em circunstâncias normais, e piscar quando o sinal PCI FRAME é detectado.


12V(+): Tensão de 12V positivo da fonte de alimentação. Deve estar o tempo todo aceso, caso contrário, é indicativo de curto-circuito no sistema de tensão de 12V+.


12V(-): Tensão de 12V negativo da fonte de alimentação. Deve estar o tempo todo aceso, caso contrário, é indicativo de curto-circuito no sistema de tensão de 12V-.


3V3: Tensão de 3,3V positivo da fonte de alimentação. Alguns modelos de placa-mãe têm alimentação de 3,3V para alimentar os slots PCI. Este LED deve estar aceso se a placa mãe provê esta tensão.


5V+: Tensão de 5V positivo da fonte de alimentação. Deve estar o tempo todo aceso, caso contrário, é indicativo de curto-circuito no sistema de tensão de 5V+.


RESET: (RST) O LED deve ficar aceso por meio segundo, no momento em que é apertado o botão POWER ON (LIGAR), ou RESET. Caso esteja aceso direto, é necessário verificar os pinos onde se liga o botão de reset, para verificar se estão conectados corretamente. Caso estejam conectados corretamente, há curto circuito no sinal de RESET (RST).


IRDY: “Initiator Ready”, é um sinal emitido pela máquina para confirmar que a mesma está pronta para transmitir/receber dados. POST: o que é e quais são os testes executados
O POST - Power On Self Test
O POST - Power On Self Test - foi originalmente criado pelos fabricantes de motherboards, em parceria com os fabricantes de BIOS para executar testes de qualidade não somente nas motherboards fabricadas (controle de qualidade dos fabricantes), mas também para testar o funcionamento e compatibilidades destas placas com periféricos variados de outros fabricantes.
Quando a IBM começou a entregar o PC original em 1981, este incluía recursos de segurança que jamais haviam sido encontrados em um computador pessoal. Estes recursos eram o POST (power on self test) e a memória verificada por paridade. Embora atualmente teste de paridade de memória ou até mesmo o ECC (error correcting code – código de correção de erros) não sejam mais usados na maioria dos chipsets atuais, cada micro PC ainda executa o POST quando é ligado. POST é uma série de programas de rotinas gravados na ROM-BIOS (ROM, para lembrar a parte de hardware deste sistema, e BIOS, para lembrar que é a parte de software deste sistema de inicialização) que executa testes em todo o sistema de hardware principal durante a inicialização do micro.
Esta série de rotinas é parcialmente responsável pelo atraso na inicialização do S.O. quando o micro é ligado.
O que é testado afinal?
Toda vez que o micro é ligado, automaticamente são executados uma série de testes que verificam os principais componentes do sistema, como processador, co-processador (interno ao processador), registradores, ROM, circuitos da placa mãe, como chipsets de periféricos onboard, de periféricos offboard, ponte sul, ponte norte, memória de vídeo, chipset de vídeo, temporizadores, vetores de interrupção, controladoras diversas, placas adaptadoras plugadas em slots, etc... Estes testes são curtos, e são designados com a principal função de detectar defeitos críticos de hardware (não defeitos intermitentes; para defeitos intermitentes, deve-se, por exemplo, rodar um programa de testes de hardware, com a placa Pc Analyzer plugada ao micro, para que esta possa capturar o defeito quando este acontecer). O teste POST gera mensagens de erro, ou códigos de erro toda vez que encontra componentes com falha.


Apesar dos diagnósticos executados pelo POST não serem aprofundados, uma vez que não detectam defeitos intermitentes, é a primeira linha de defesa, especialmente para detectar defeitos críticos na placa-mãe ou em periféricos plugados na mesma.


Se o POST encontrar um defeito crítico o suficiente para impedir o perfeito funcionamento do sistema, será gerada uma mensagem de erro que normalmente identifica a causa do problema. Esta mensagem, que pode ser capturada e lida pela Pc Analyzer 2009, é em forma de códigos hexadecimais. Este procedimento é muito utilizado pelos fabricantes e laboratórios de manutenção autorizados pelos fabricantes, para detectar defeitos nos micros OEM vendidos com marcas como IBM, DELL, TOSHIBA, COMPAQ, HP, e outros.
Componentes testados pelo POST: entre outros
- processador
- controladora de interrupção
- periféricos offboard
- co-processador
- DMA(direct memory access)
- temporizadores
- registradores
- chipset ponte sul
- placa de vídeo
- controladoras onboard
- chipset ponte norte
- memória de vídeo
- BIOS
- memória RAM
- memória ROM
- circuito refresh
- lógica interna de portas I/O
- interface do teclado
- vetores de interrupção
- canais da DMA
- controladora IDE/SATA
- controladoras offboard
- drives (lógica)
- CMOS

sábado, 3 de dezembro de 2011

ESTAREI VOLTANDO

BOA NOITE GALERA.

VIDA DE PAPAI NOEL NÃO É FÁCIL. FINAL DE ANO , ARRUMAR TRENO, BRINQUEDOS, AS COISAS NÃO SÃO FÁCEIS.
AINDA MAIS UM PAPAI NOEL SEMI-DESEMPREGADO. RSSS
TIVE CORTES BRUSCOS DE ORÇAMENTO, E NÃO TIVE TEMPO PARA FAZER NADA.
DETALHE, TRABALHO EM UM PROVEDOR DE INTERNET E USO A HACKEADA DA CONCORRENTE. ...RSSS

MAS É ASSIM...IREI ME ESTABILIZAR E ASSIM QUE POSSÍVEL RETORNO AO BLOG COM NOVIDADES.

ABRAÇOS DO PAPAI NOEL.

domingo, 11 de setembro de 2011

TRABALHO EM COMPONENTES SMD



Os componentes SMD ("superficial monting device") ou componentes de montagem em superfície têm dominado os equipamentos eletrônicos nos últimos anos. Isto devido ao seu tamanho reduzido comparado aos componentes convencionais. Veja abaixo a comparação entre os dois tipos de componentes usados na mesma função em dois aparelhos diferentes:



Nesta parte do site falaremos sobre os tipos e características dos componentes SMD assim como as formas de trabalhar com CIs deste tipo. É só acompanhar os menus abaixo:

TIPOS DE COMPONENTES SMD

A maioria dos componentes SMD é feita de silício (transistores, diodos, CIs) e soldada no lado das trilhas, ocupando muito menos espaço numa placa de circuito impresso. Graças a estes componentes foi possível a invenção to telefone celular, notebooks, computadores de mão, etc. Veja abaixo o exemplo de alguns tipos de componentes SMD:





- Resistores - Capacitores - Jumpers
- Eletrolíticos - bobinas
- Semicondutores

Resistores, capacitores e jumpers SMD

Os resistores têm 1/3 do tamanho dos resistores convencionais. São soldados do lado de baixo da placa pelo lado das trilhas, ocupando muito menos espaço. Têm o valor marcado no corpo através de 3 números, sendo o 3° algarismo o número de zeros. Ex: 102 significa 1.000 Ω = 1 K. Os jumpers (fios) vem com a indicação 000 no corpo e os capacitores não vem com valores indicados. Só podemos saber através de um capacímetro. Veja abaixo:




Eletrolíticos e bobinas SMD

As bobinas tem um encapsulamento de epóxi semelhante a dos transistores e diodos. Existem dois tipos de eletrolíticos: Aqueles que têm o corpo metálico (semelhante aos comuns) e os com o corpo em epóxi, parecido com os diodos. Alguns têm as características indicadas por uma letra (tensão de trabalho) e um número (valor em pF). Ex: A225 = 2.200.000 pF = 2,2 μF x 10 V (letra "A"). Veja abaixo:



Semicondutores SMD

Os semicondutores compreendem os transistores, diodos e CIs colocados e soldados ao lado das trilhas. Os transistores podem vir com 3 ou 4 terminais, porém a posição destes terminais varia de acordo com o código. Tal código vem marcado no corpo por uma letra, número ou sequência deles, porém que não corresponde à indicação do mesmo. Por ex. o transistor BC808 vem com indicação 5BS no corpo. Nos diodos a cor do catodo indica o seu código, sendo que alguns deles têm o encapsulamento de 3 terminais igual a um transistor. Os CIs têm 2 ou 4 fileiras de terminais. Quando tem 2 fileiras, a contagem começa pelo pino marcado por uma pinta ou à direita de uma "meia lua". Quando têm 4 fileiras, o 1° pino fica abaixo à esquerda do código. Os demais pinos são contados em sentido anti-horário. Veja abaixo alguns exemplos de semicondutores SMD:




Dessoldagem de CIs SMD usando o método tradicional (com solda)

A partir daqui ensinaremos ao visitante como se deve proceder para substituir um CI SMD seja ele de 2 ou 4 fileiras de pinos. Começamos por mostrar abaixo e descrever o material a ser utilizado nesta operação:




1 - Ferro de solda - Deve ter a ponta bem fina, podendo ser de 20 a 30 W. De preferência com controle de temperatura (estação de solda), porém ferro comum também serve;
2 - Solda comum - Deve ser de boa qualidade ("best" ou similares: "cobix", "cast", etc);
3 - Fluxo de solda - Solução feita de breu misturado com álcool isopropílico usada no processo de soldagem do novo CI. Esta solução é vendida já pronta em lojas de componentes eletrônicos;
4 - Solda "salva SMD" ou "salva chip" - É uma solda de baixíssimo ponto de fusão usada para facilitar a retirada do CI do circuito impresso;
5 - Escova de dentes e um pouco de álcool isopropílico - Para limparmos a placa após a retirada do CI. Eventualmente também poderemos utilizar no processo uma pinça se a peça a ser tirada for um resistor, capacitor, diodo, etc.

Preparadas as ferramentas, passemos ao processo. É só clicar em cada um:

Retirada do SMD da placa - Passo 1Aqueça, limpe e estanhe bem a ponta do ferro de solda. Determine qual vai ser o CI a ser retirado. A limpeza da ponta o ferro deve ser feita com esponja vegetal úmida.
OBS IMPORTANTE - PARA O TÉCNICO ADQUIRIR HABILIDADE NA SUBSTITUIÇÃO DE SMD DEVE TREINAR BASTANTE DE PREFERÊNCIA EM PLACAS DE SUCATA.
Veja abaixo como deve estar o ferro e o exemplo do CI que vamos retirar de um circuito:




Retirada do SMD da placa - Passo 2Derreta a solda "salva chip" nos pinos do CI, misture com um pouco de solda comum até que a mistura (use só um pouco de solda comum) cubra todos os pinos do CI ao mesmo tempo. Veja:




Retirada do SMD da placa - Passo 3Cuidadosamente passe a ponta do ferro em todos os pinos ao mesmo tempo para aquecer bem a solda que está nos neles. Usando uma pinça ou uma agulha ou dependendo a própria ponta do ferro faça uma alavanca num dos cantos do C, levantando-o cuidadosamente. Lembre-se que a solda nos pinos deve estar bem quente. Após o CI sair da placa, levante-a para cair o excesso de solda. Observe:



do ferro de solda na trilhas do CI para retirar o restante da solda. Após isto passe a ponta de uma chave de fenda para ajudar a retirar o excesso de solda tanto das trilhas do CI quanto das peças próximas. Vá alternando ponta do ferro e ponta da chave até remover todos ou quase todos os resíduos de solda das trilhas. Tome cuidado para não danificar nenhuma trilha. Veja abaixo:





Retirada do SMD da placa - Passo 4Para terminar a operação, pegue a escova de dentes e limpe a placa com álcool isopropílico para eliminar qualquer resíduo de solda que tenha ficado. Veja abaixo o aspecto da placa após ser concluída a limpeza.



Dessoldagem de SMD com soprador de ar quente

Esta é uma excelente ferramenta para se retirar SMD de placas de circuito impresso, porém tem duas desvantagens: o preço, um bom soprador de ar quente custa relativamente caro (pode chegar perto dos R$ 1.000), mas se o técnico trabalha muito com componentes SMD vale a pena o investimento (se bem que há sopradores manuais, parecidos com secador de cabelos, que custam na faixa de R$ 250), e a necessidade de ter habilidade para trabalhar com tal ferramenta, mas nada que um treinamento não resolva. Aqui mostraremos como se retira um SMD com esta ferramenta. Veja abaixo o exemplo de um soprador de ar quente:





Dessoldagem de SMD com soprador de ar quente - continuação

Ligue o soprador e coloque uma quantidade de ar e uma temperatura adequadas ao CI e ao circuito impresso onde for feita a operação. As placas de fenolite são mais sensíveis ao calor do que as de fibras de vidro. Portanto para as de fenolite o cuidado deve ser redobrado (menores temperaturas e dessoldagem o mais rápido possível) para não danificar a placa. A seguir sopre o ar em volta do CI até ele soltar da placa por completo. Daí é só fazer a limpeza com uma escova e álcool isopropílico conforme descrito na página da dessoldagem som solda. observe o procedimento abaixo:



Soldagem de CI SMD

Em primeiro lugar observamos se o CI a ser colocado está com os terminais perfeitamente alinhados. Um pino meio torto dificultará muito a operação. Use uma lente de aumento para auxiliá-lo nesta tarefa. Observe abaixo:




Soldagem de SMD - Passo 1

Coloque o CI na placa tomando o cuidado de posicioná-lo para cada pino ficar exatamente sobre a sua trilha correspondente. Se necessário use uma lente de aumento. A seguir mantenha um dedo sobre o CI e aplique solda nos dois primeiros pinos de dois lados opostos para que ele não saia da posição durante a soldagem. Observe abaixo:




Soldagem de SMD - Passo 2

Coloque um pouco de fluxo de solda nos pinos do CI. Derreta solda comum num dos cantos do CI até formar uma bolinha de solda. A soldagem deverá ser feita numa fileira do CI por vez. Veja:



Soldagem de SMD - Passo 3

Coloque a placa em pé e cuidadosamente corra a ponta do ferro pelos pinos de cima para baixo, arrastando a solda para baixo. Coloque mais fluxo se necessário. Quando a solda chegar em baixo, coloque novamente a placa na horizontal, aplique um pouco mais de fluxo e vá puxando a solda para fora dos pinos. Se estiver muito difícil, retire o excesso de solda com um sugador de solda. Repita esta operação em cada fileira de pinos do CI. Veja abaixo:



Soldagem de SMD - Passo 4

Concluída a soldagem, verifique de preferência com uma lente de aumento se não ficaram dois ou mais pinos em curto. Se isto ocorreu aplique mais fluxo e retire o excesso de solda. Para finalizar, limpe a placa em volta do CI com álcool isopropílico. Veja abaixo como ficou o CI após o processo:


COMO REPARAR MÓDULOS DE CONTROLE AUTOMOTIVOS

A quantidade de dispositivos eletrônicos embarcados em um automóvel é enorme atualmente. O que antes funcionava de modo isolado, agora opera me rede. Controle de injeção de combustível, controle de tração, sistema de conforto, etc. Tudo interligado em rede CAN. Com certeza, uma ótima oportunidade para o profissional de eletrônica.
Neste artigo, mostraremos como é possível reparar um modulo com defeito, através de um caso real de controle do vidro elétrico.Muito disso pode se encontrar em sites, a fim de oferecer mais oportunidades a leitores e Assistência técnica em eletrônica embarcada.

* CASO DO MODULO QUEIMADO
Devido ao descuido de um mecânico na hora de recarregar a bateria de um veiculo modelo Montana da GM, o modulo de controle do vidro elétrico (GM 93281771 2E) queimou-se, inclusive os dois fusíveis de proteção do carro. A figura 1 ilustra o modulo e seus conectores.

A figura 2 mostra  como o modulo é instalado eletricamente no carro. Reparem que há dois conectores distintos : A e B.
Podemos identificar a função de cada fio do chicote do carro dos dois conectores através da figura 3 e das tabelas 1 e 2 respectivamente.




REPARO DO MODULO

Veremos a razão do modulo ter queimado.
Devido a alta escala de integração dos componentes dos equipamentos eletrônicos embarcados em um veiculo atual, temos que ter cuidado no procedimento de recarga da bateria. Carregadores antigos sem circuitos limitadores de corrente devem ser evitados e acima de tudo, não tentar dar partida com a bateria descarregada utilizando o carregador para isso.
Lembre- se de que o carregador de bateria é uma fonte de corrente constante, e não de tensão constante.
Isso significa que, como a bateria descarregada, ao acionarmos a partida, o motor de arranque solicitara centenas de amperes de corrente. Para prover isso, o carregador pode elevar a tensão nos seus terminais para valor acima de 20 vcc.
Ora, mas se os terminais do carregador estão paralelo com a alimentação do veiculo, logo toda a eletrônica do carro estará sob essa tensão.


Para poder carregar a bateria, desconecte-a do carro. Claro que isso causara alguns inconvinientes, como a perda do código de segurança do radio, desregulagem do vidro elétrico, entre outros. Porem, de posse do manual, o próprio usuário poderá reprogramá-lo.
Vamos à analise do problema. Podemos ver o circuito interno do modulo na figura 4. Reparem que temos três ASICs e nove transistores de potencia, entre outros componentes.

Oito desses transistores formam 2 pontes H idênticas, uma para cada vidro (motorista e passageiro).
A figura 5 mostra o circuito facilmente levantado com um simples multímetro. Os transistores em questão são todos iguais e trata-se do irfz 34 n, um power-mosfet da international rectifier.


 Conforme ilustrado na figura 6, suas principais caracteristicas são : V dss=55 v ; R ds:on=0,040ohm ; Id=26a.


Fazendo uma rápida análise com o multímetro achamos T12 e Z5 em curto-circuito. Z5 é um diodo retificador comum utilizado para proteger o circuito contra inversão de polaridade.
Provavelmente, a força contra-eletromotriz do carregador gerou um transitório de polaridade reversa na carga, o que danificou os componentes.
Trocamos os transistores por um de mesmo tipo e, como não encontramos um diodo com o código "BUCK020" em smd, substituímos por um 1n4007 da figura 7.


Tudo instalado no veiculo, o controle voltou a operar normalmente. De fato em alguns casos, o reparo de um modulo de eletrônica embarcada torna-se impraticável devido a necessidade de ferramentas de hardware e software dedicados. Porem antes de partir para a imediata substituição, lembre-se que esses sistemas também são construidos com componentes comuns e fáceis de serem verificados.

By:Alexandre Capelli

sábado, 30 de julho de 2011

Super Controle remoto infravermelho de 9 canais

Amigos ando muito sem tempo para poder fazer as postagens, então irei postar diretamente os arquivos dos circuitos com a matéria original.