Missão do Sistema SENAI
Contribuir para o
fortalecimento da indústria e o desenvolvimento
pleno e sustentável do País, promovendo a
educação para o trabalho e a
cidadania, a assistência técnica e
tecnológica, a produção e disseminação
de
informação e a adequação, geração e difusão de tecnologia.
Integração – Fortalecer o trabalho em equipe é essencial para a
consecução dos objetivos e satisfação dos
clientes externos e internos.
O traço na
tela de um osciloscópio é formado pelo movimento rápido de um ponto, controlado
por circuitos denominados de base de tempo.
O movimento
horizontal do ponto é denominado de varredura. Por esta razão, os controles da
base de tempo do osciloscópio também são conhecidos por controles de varredura.
Através dos
controles da base de tempo, pode-se fazer com que o ponto se desloque mais
rápido ou mais lentamente na tela do osciloscópio.
Os
osciloscópios em geral têm três controles de base de tempo:
·
Chave seletora da base de tempo (H.SWEEP).
·
Ajuste fino da base de tempo (H.VERNIER).
·
Ampliador horizontal.
Estes
controles são comuns a todos os traços do osciloscópio (duplo traço, quatro
traços ou mais).
Em
osciloscópios de duplo traço os controles da base de tempo são comuns aos dois
traços.
A Fig.1 destaca o grupo da base de tempo
em um modelo de osciloscópio.
Fig.1 Destaque do grupo de base de tempo em um osciloscópio típico.
CHAVE SELETORA DA BASE DE TEMPO
A chave
seletora da base de tempo é calibrada em valores de tempo por divisão (ms/div; ms/div).
Esta chave determina quanto
tempo o ponto leva para percorrer uma divisão da tela no sentido horizontal.
Por exemplo, se a chave seletora da base de tempo está posicionada em lms/div,
o ponto leva 1 milisegundo para percorrer uma divisão horizontal da tela, como
ilustrado na Fig.2.
Fig.2 Base de tempo.
A posição da chave seletora da base de tempo
determina o tempo necessário para que o ponto percorra uma divisão da tela no
sentido horizontal.
Através desta
chave seletora pode-se expandir ou comprimir horizontalmente a figura na tela,
conforme ilustrado na Fig.3.
Fig.3 Expansão e compressão de uma forma de onda.
AJUSTE FINO DA BASE DE TEMPO
É um botão que
atua em conjunto com a chave seletora da base de tempo. Este controle permite
que o tempo de deslocamento horizontal do ponto na tela seja ajustado para
valores intermediários entre uma posição e a outra da base de tempo. Por
exemplo, se a chave seletora da base de tempo tem as posições 1ms/div e
0,5ms/div, o ajuste fino permite que se ajuste o tempo entre estes dois valores
(0,6ms/div; 0,85ms/div; etc.). Na tela, o efeito do ajuste fino é de ajustar a
largura da figura em qualquer proporção que se deseje.
Um aspecto
importante deve ser ressaltado: o ajuste fino não tem escala, de forma que não
é possível saber exatamente que tempo o ponto leva para deslocar-se numa
divisão horizontal.
Quando se utiliza o ajuste fino da base de tempo,
não é possível determinar que tempo o ponto leva para percorrer uma divisão da
tela no sentido horizontal.
Este controle
de ajuste fino tem uma posição denominada CALIBRADO. Quando o controle de
ajuste fino está na posição calibrado,
o tempo de deslocamento horizontal do ponto em uma divisão horizontal da tela é
determinado somente pela posição da chave seletora de base de tempo, como
mostrado na Fig.4.
Fig.4
Sempre que for necessário conhecer o tempo de
deslocamento horizontal do ponto em uma divisão o ajuste fino da base de tempo
tem que ser posicionado em calibrado.
AMPLIADOR
O ampliador (magnifier), também denominado de
expansor, também atua na largura da figura na tela. Em geral, os expansores
permitem que a figura seja ampliada 5 ou 10 vezes no sentido horizontal. Nem
todos os osciloscópios têm este controle.
O osciloscópio
pode ser utilizado para determinação da freqüência de um sinal elétrico. Isto é
possível devido ao fato de que o período de uma CA pode ser determinado através
de um osciloscópio.
RELAÇÃO ENTRE PERÍODO E FREQÜÊNCIA
Freqüência (f) é o número de ciclos completos de um fenômeno
repetitivo que ocorre na unidade de tempo.
Freqüência é o número de ciclos completos em 1s.
Período (T) é o
tempo necessário para que ocorra um ciclo completo de um fenômeno repetitivo.
Período é o tempo de ocorrência de 1 ciclo.
A freqüência e
o período de um fenômeno estão intimamente relacionados. O relacionamento entre
as duas grandezas é expresso pela equação:
(1)
A equação mostra que quando a freqüência aumenta o
período diminui e vice-versa. Uma vez conhecido o período de um sinal a equação
permite que se determine sua freqüência.
Através da
observação de sinais elétricos na tela do osciloscópio pode-se determinar o seu
período e, portanto, calcular a sua freqüência.
DETERMINAÇÃO DO PERÍODO DE UM SINAL
O eixo
horizontal do osciloscópio é denominado de eixo
dos tempos porque através das suas divisões pode-se determinar o período de
formas de onda alternadas.
Fig.5 Eixos dos tempos.
Para que o período de uma CA possa ser determinado
com precisão, o controle de ajuste fino da base de tempo tem que ser mantido na
posição CALIBRADO. Quanto menor o número de ciclos projetados na tela, mais
precisa pode ser a leitura de período com o osciloscópio. Se o ajuste fino da
base de tempo não é calibrado a determinação do período estará incorreta.
O sinal
alternado cuja freqüência se deseja determinar é aplicado a um dos canais do
osciloscópio, projetado na tela e sincronizado.
O ajuste da
base de tempo através da chave seletora possibilita a compreensão ou expansão
da forma de onda na tela de forma que se obtenha uma figura adequada a
observação e leitura do período.
Quanto maior o
número de ciclos projetados na tela, mais precisa poderá ser a determinação do
período.
Na determinação de um período com um osciloscópio,
deve-se ajustar a base de tempo na posição calibrado.
O ideal é conseguir
projetar apenas um ciclo da CA na tela, com auxílio apenas da chave seletora da
base de tempo, uma vez que o ajuste fino tem que estar calibrado.
Como isto nem
sempre é possível, procura-se obter o menor número de ciclos possível.
Com a CA
projetada na tela deve-se estabelecer um ponto na figura que será considerado
como início do ciclo e posicioná-lo exatamente sobre uma das divisões do eixo
horizontal.
A Fig.6 mostra uma CA projetada na tela
do osciloscópio, ilustrando o ponto escolhido como início do ciclo.
Fig.6 Indicação do início de um ciclo.
Com o início
do ciclo posicionado, verifica-se o número de divisões do eixo horizontal
ocupado pelo ciclo completo.
Fig.7 Indicação do fim de um ciclo.
A figura pode ser movimentada
vertical ou horizontalmente na tela (controles de posição) sem prejuízo para a
leitura
Conhecendo-se o
tempo de cada divisão horizontal e o número de divisões horizontais
ocupados por um ciclo da CA, pode-se determinar o período desta CA.
O período de um sinal CA pode ser determinado
multiplicando-se o número de divisões horizontais de um ciclo lido na tela de
um osciloscópio pelo tempo de uma divisão fornecido pela posição da chave
seletora da base de tempo.
Exemplo 1:
Determinar o
período e a frequência da CA senoidal da figura abaixo.
Solução :
Como o período (T) é o número de divisões
multiplicado pelo tempo de 1 divisão, tem-se que :
T = 5,0 ´ 1ms
= 5 ms.
Com o período
determinado, pode-se calcular a freqüência (f) do sinal através da Eq.(1) :
Em resumo, a
determinação de freqüência é feita segundo os procedimentos a seguir:
·
Posicionar o ajuste fino de base de tempo em
CALIBRADO.
·
Projetar a CA na tela e sincronizar.
·
Obter o menor número possível de ciclos na tela.
·
Determinar o período.
·
Calcular a freqüência (f=1/T).
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